Durante essa quarta-feira (11), aconteceu no Câmpus Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) a oficina “Educação no Campo e/ou Ensino Agrícola”. A oficina buscou apresentar experiências exitosas com educação no campo e ensino agrícola em diferentes Institutos Federais espalhados pelo país. A programação faz parte da 43ª Reunião dos Dirigentes das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Reditec).

O primeira apresentar sua experiência exitosa foi o Diretor Geral do Câmpus São João Evangelista do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), José Roberto de Paula. José apresentou dois projetos. Primeiramente a Atividade Prática Orientada (APO), disciplina do Curso Técnico Integrado em Agropecuária que visa proporcionar aos estudantes práticas de produção e gestão nos projetos desenvolvidos nas Unidades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Produção (UEPs).

José também apresentou o Projeto Aprendiz, que dá oportunidade para os estudantes de conhecer e aprender experiências do cotidiano dos setores e refletirem sobre a profissionalização e as possibilidades de inserção ao mercado de trabalho.

O Instituto Federal Farroupilha (IFFar) apresentou por meio do Diretor-Geral do Câmpus São Vicente do Sul o projeto de produção própria para o refeitório, que oferece cerca de 1300 refeições diárias. Com muito recursos produzidos pelo próprio câmpus em práticas pedagógicas, o refeitório acaba fazendo parte das políticas de permanência do câmpus, junto com ações inclusivas e atividades culturais e esportivas. Além das políticas de permanência, o câmpus também consegue reduzir custos com a sua produção autossustentável. Um trabalho parecido também é realizado no Câmpus Codó do Instituto Federal do Maranhão, que consegue uma autogestão do restaurante universitário com os recursos produzidos nas práticas pedagógicas.

O ensino agrícola e a educação no campo também funcionam como importante ferramenta de inserção dos institutos federais em trabalhos com a comunidade. É o que acontece no Câmpus Porto Grande do Instituto Federal do Amapá (IFAP), que com sua fazenda escola proporciona ações inclusivas para certificar índios e quilombolas como técnicos de Meio Ambiente.

Além dessas atividades apresentadas na forma de seminário, a oficina também teve um momento que permitiu a troca de experiências entre os diferentes representantes dos Institutos presentes, além de apresentarem novas metodologias para práticas do ensino agrícola e da educação no campo.

Por Rodrigo Moizéis | Estagiário de Jornalismo