Oficina discute práticas educacionais inclusivas
Durante essa terça-feira (10), aconteceu no Câmpus Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) a oficina “Plataforma Colaborativa de Práticas Educacionais Inclusivas”. A oficina foi ministrada pelo Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (Cerfead) do IFSC e faz parte da programação da 43ª Reunião dos Dirigentes das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Reditec).
Os objetivos da oficina foram aprimorar conhecimentos, promover a troca de experiências entre os participantes membros da Rede Federal e apresentar novas metodologias para práticas educacionais inclusivas. No decorrer da oficina, foi estimulado o olhar dos participantes para que adotem essas práticas inclusivas no dia a dia, tanto com estudantes quanto com servidores.
Além disso, durante a oficina, o Cerfead apresentou a plataforma colaborativa online desenvolvida por seus pesquisadores, que reúne iniciativas de educação inclusiva. Elas estão no site Educação Inclusiva, que tem como objetivo coletar e socializar essas práticas para auxiliar educadores a aprimorarem suas estratégias pedagógicas.
A plataforma começou a ser desenvolvida no início de 2018. Ela surgiu a partir de uma dissertação de mestrado (da estudante Elaine Seiffert, do Cerfead) e de um projeto de pesquisa que tem a participação de servidores do IFSC. No final do ano, ocorreu a “fase piloto”, com coleta de práticas junto a um grupo de educadores – 20 delas foram cadastradas na plataforma. As buscas pelas iniciativas no site pode ser feita por tipo de público atendido (como altas habilidades, baixa visão e surdocegueira, por exemplo).
O que é uma prática educacional inclusiva
Os organizadores da plataforma entendem como sendo uma prática educacional inclusiva aquela que permite o acesso ao processo de ensino e aprendizagem a todos estudantes. Uma prática educacional inclusiva também ocorre, segundo eles, quando promove entre todos os que dela participam: colaboração, participação democrática, empatia, ética nas relações, solidariedade, proatividade, respeito à diversidade, cuidado com as pessoas e com o ambiente, sustentabilidade, confiança e cidadania.
Para saber mais e para enviar uma prática de educação inclusiva, visite o site Educação Inclusiva.
Por Rodrigo Moizéis | Estagiário de Jornalismo